Ideais de Mim ....
Quem sou eu, quem és
tu, quem somos afinal?
Que tipo de ser humano
observo ao me admirar no espelho?
Será que vejo uma
pessoa interessante, talentosa, de bom caráter, profissional, impar?
Será que vejo uma
pessoa sortuda, azarada, preguiçosa, batalhadora, honesta, esperta, feliz?
Quem afinal pensamos
que somos?
Quando assisti ao filme
“Tratamento de Choque” de Peter Segal (2003), esta indagação veio em uma cena e
me assolou por tempos. Quem sou eu afinal?
Logo vieram respostas
teleológicas e até metalistas, respostas que não levam a lugar algum, respostas
em que acreditei por tempos, em determinados momentos de alienação.
Penso que por longos
períodos de nossa existência acreditamos que somos aquilo que os outros nos
dizem que somos e infelizmente esta crença se perdura, até o momento que
percebemos que isso e mais uma das grandes falácias da vida, ou melhor, dizendo
o grande engodo que adentramos para conseguir suportar o que vivemos.
Respostas como: sou
honesta, sou inteligente entre outras, estas são somente artigos de perfumaria
como diziam antigamente, pois estas advêm daquilo que os outros dizem sobre a
gente, e não sobre o que eu penso de mim mesma.
Pensar sobre nós mesmos
não e fácil. As melhores respostas sobre quem sou ou sobre quem somos costumam
ficar mais para dentro de nós, bem guardadas em um lugar quase que secreto, que
poderia aqui denominar de sótão a alma tendo uma visão utópica ou porão do
desespero aos olhos mais negativos.
Claro que neste sentido
depende de cada um e do momento em que se vive, pois esta percepção de onde
ficam nossos tesouros ou carcomas torna-se relativas. Uma vez escutei uma frase
que pode dar esta dimensão da relatividade. “Um fio e cabelo pode ser pouco em
uma cabeça, mas e muito em um prato de sopa”, ou seja, tudo e relativo.
Mas retomando, penso
que quando encontramos as verdadeiras respostas do que queremos, pois é nesta
que se depositam os fatos, os sentimentos, as imagens e as recordações que
queremos esquecer por vezes, mas sem sucesso, pois quando não as jogamos fora
em determinados momentos da vida, estas tendem nos perturbar. São estas visões de nós mesmos que precisamos
conhecer, entender e ter coragem de reconhecer que existem, para, assim mudá-las
de lugar ou livramo-nos delas de uma vez por todas.
Assim percebo que o “Ideal
de Mim” , está dentro daquilo que me transformo e que me torna mais feliz a
cada dia que se passa, ao acreditar na força que temos, reconhecendo estas e lutando
contra nossas fraquezas é que poderemos ser verdadeiros não para o mundo, mas
para nós mesmos.
Claudiane Quaglia
27/09/2016
Interessante hoje mesmo fizemos uma atividade na faculdade falando sobre isso e o quanto é percebi o quanto é difícil pra mim me olhar e me rotular sou isso porque infelizmente nunca saberei quem sou. Sou um ser em eterna construção a cada dia mudando e se reconstruindo.....adorei seu blog Cláudiane seguindo ......
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmei ...
ExcluirDifícil não ser o que os outros esperam de nós .
Muito bom refletir .
Muito bom o filme✌🏻️