terça-feira, 27 de setembro de 2016

Ideais de Mim ....






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Ideais de Mim ....


Quem sou eu, quem és tu, quem somos afinal? 
Que tipo de ser humano observo ao me admirar no espelho?
Será que vejo uma pessoa interessante, talentosa, de bom caráter, profissional, impar? 
Será que vejo uma pessoa sortuda, azarada, preguiçosa, batalhadora, honesta, esperta, feliz?
Quem afinal pensamos que somos?
Quando assisti ao filme “Tratamento de Choque” de Peter Segal (2003), esta indagação veio em uma cena e me assolou por tempos. Quem sou eu afinal?
Logo vieram respostas teleológicas e até metalistas, respostas que não levam a lugar algum, respostas em que acreditei por tempos, em determinados momentos de alienação. 
Penso que por longos períodos de nossa existência acreditamos que somos aquilo que os outros nos dizem que somos e infelizmente esta crença se perdura, até o momento que percebemos que isso e mais uma das grandes falácias da vida, ou melhor, dizendo o grande engodo que adentramos para conseguir suportar o que vivemos.   
Respostas como: sou honesta, sou inteligente entre outras, estas são somente artigos de perfumaria como diziam antigamente, pois estas advêm daquilo que os outros dizem sobre a gente, e não sobre o que eu penso de mim mesma.
Pensar sobre nós mesmos não e fácil. As melhores respostas sobre quem sou ou sobre quem somos costumam ficar mais para dentro de nós, bem guardadas em um lugar quase que secreto, que poderia aqui denominar de sótão a alma tendo uma visão utópica ou porão do desespero aos olhos mais negativos. 
Claro que neste sentido depende de cada um e do momento em que se vive, pois esta percepção de onde ficam nossos tesouros ou carcomas torna-se relativas. Uma vez escutei uma frase que pode dar esta dimensão da relatividade. “Um fio e cabelo pode ser pouco em uma cabeça, mas e muito em um prato de sopa”, ou seja, tudo e relativo. 
Mas retomando, penso que quando encontramos as verdadeiras respostas do que queremos, pois é nesta que se depositam os fatos, os sentimentos, as imagens e as recordações que queremos esquecer por vezes, mas sem sucesso, pois quando não as jogamos fora em determinados momentos da vida, estas tendem nos perturbar.  São estas visões de nós mesmos que precisamos conhecer, entender e ter coragem de reconhecer que existem, para, assim mudá-las de lugar ou livramo-nos delas de uma vez por todas.
De que adianta sermos bons ou dizer que somos os melhores, se, no fundo não acreditamos nisso?
Assim percebo que o “Ideal de Mim” , está dentro daquilo que me transformo e que me torna mais feliz a cada dia que se passa, ao acreditar na força que temos, reconhecendo estas e lutando contra nossas fraquezas é que poderemos ser verdadeiros não para o mundo, mas para nós mesmos.

Claudiane Quaglia
27/09/2016

3 comentários:

  1. Interessante hoje mesmo fizemos uma atividade na faculdade falando sobre isso e o quanto é percebi o quanto é difícil pra mim me olhar e me rotular sou isso porque infelizmente nunca saberei quem sou. Sou um ser em eterna construção a cada dia mudando e se reconstruindo.....adorei seu blog Cláudiane seguindo ......

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Amei ...
      Difícil não ser o que os outros esperam de nós .
      Muito bom refletir .
      Muito bom o filme✌🏻️

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