Sabotagem
Muitas vezes indagações ganham força em nossos pensamentos, tais como: O que nos move? O que nos motiva? O que nos
impulsiona?
Estas questões trazem de maneira implícita um estímulo, um movimento, uma
empolgação.
Porém, deixamos de pensar sobre o que nos paralisa, o que faz com que
muitas vezes deixemos de buscar os sonhos e de alcançar uma meta.
Surpreendente fica quando percebemos que nós mesmos nos paralisamos,
pois delegar ou culpar outras pessoas pela nossa inércia ou desmotivação é
comum. Assumir nossas fraquezas, reconhecer que somos passíveis de erros e que não
somos aquilo que queremos, causa um impacto.
Somos sabotadores.
Sabotamos a nós mesmos. Impedimos a nossa própria evolução e nem sempre
reconhecemos isso.
O termo sabotagem vem do francês sabot
que significa tamanco ou sapato feito de madeira. A palavra ganhou o
significado de impedir ou dificultar o transcurso normal do trabalho, porque as
operárias da Europa central costumavam colocar seus tamancos entre as
engrenagens das máquinas para danificá-las.
Talvez usamos os nossos próprios tamancos para nos
prejudicar, dificultando assim a nossa trajetória.
Sentimentos como medo, insegurança, exaustão, entre
outros, fazem com que procrastinemos algumas ações e, assim, nossos sonhos ficam
mais distantes e tendem a se perder em meio a tantas coisas que colocamos na
frente. Consequentemente, esquecemos de nós mesmos e dos nossos anseios.
Resultado: ficamos perdidos.
Quando deixamos de cultivar aquilo que plantamos com
nossas próprias mãos, as coisas se definham ou e se perdem no tempo, pois o desejo
e a dedicação só por nós podem ser praticados.
Como escreveu Clarice Lispector: "O
que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que
sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não
cultivamos".
Sempre é
tempo. Tempo de semear, de plantar e colher, desfrutar e principalmente de
perceber que sempre existem novos campos para reiniciar, ousar e acreditar.
Claudiane Quaglia
Psicóloga,
Pedagoga e Psicopedagoga
CRP 06/134348 – 03/09/2017
Muito bom, fazemos isso muitas vezes de forma involuntaria, pois é muitas vezes mais fácil de aceitar
ResponderExcluirObrigado pelo texto Dra
Texto bem interessante!!!
ResponderExcluirAmei!
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