Pretérito Perfeito. Será?
Fazendo um
breve passeio pela gramática, reconhece-se que o pretérito perfeito se remete a
um processo verbal que exprime um fato não habitual, o qual indica a ação momentânea,
determinada no tempo.
O
objetivo deste texto não é retornar aos bancos escolares da sétima série, revisando
regras, mas sim repensar sobre este pretérito que nos acompanha e dele tirar
algo de bom. Significa dizer, o importante não é viver novamente o passado.
Basta fazer uma leitura sobre ele.
Existe
uma grande diferença entre comentar sobre um momento passado e buscar reviver
este tempo.
Confabular
sobre o que se passou nas nossas vidas é um hábito comum, pois a história se
constrói assim. Estas, em sua maioria, deixam-nos a impressão que o passado,
mesmo com as adversidades, trazem como herança algo positivo ou algum ensinamento
para a vida.
Comentar
sobre o que vivemos é algo gratificante, pois assim, resgatamos momentos em que
percebemos o quanto fomos fortes, confiantes e dedicados. Esta prática evidencia
quantas situações superamos.
Desta maneira, visitamos momentos pretéritos que,
por sua vez, tornam-se perfeitos aos nossos olhos, despertando até um certo
ufanismo (atitude de quem se orgulha de
alguma coisa com exagero). Como dizem “Quem conta um conto
sempre aumenta um ponto”.
Quando
comentamos sobre nós mesmos, cada vez que revisitamos a nossa história, os
momentos negativos se enfraquecem e os positivos ganham magnitude em nossa
oratória.
Entretanto,
o oposto também pode ocorrer. Tentamos reviver um passado, e esta prática não é
muito benéfica, pois as dores, as frustrações, as decepções e as magoas
retornam, resultando em comportamentos agressivos ou introspectivos em demasia.
Ao pensar
neste período pretérito da vida, no qual sempre iremos conviver com ele,
questionamos:
Será que
o passado está agregando algo?
Será que
usamos o que passou para nos fortalecer e cultivar nossas convicções e crenças
pessoais?
Será que
conseguimos deixar ele perfeito para nós em algum momento?
Transformar
este pretérito em perfeito demanda reflexões, tempo e maturidade. O que passou
nos marca de maneira positiva e negativa, por vezes causa feridas e cicatrizes,
mas também despertam memórias, emoções e sentimentos.
Assim,
hoje transcrevo um texto de Charlie Chaplin, que nos presenteou em um momento pretérito,
mas que também pode se tornar perfeito perante o momento que vivemos. Fica a
dica.
Claudiane Quaglia
25/11/2016
A realidade da vida é que um dia todos mudam e nem sempre
aquele que diz: “Eu sou melhor” será assim para sempre.
Tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar.
Quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas sem sequer ter dito "adeus".
Seus pensamentos vão mudar.
Você vai se apaixonar, se irritar, odiar e decepcionar-se, mas é o significado da vida: VIVER.
A vida se resume a isso, viver.
Pensar em problemas pra que?
Problemas não passam de problemas!
Dê valor a quem te ama.
Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha e não nos deixa só, pois deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
Charlie Chaplin
Tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar.
Quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas sem sequer ter dito "adeus".
Seus pensamentos vão mudar.
Você vai se apaixonar, se irritar, odiar e decepcionar-se, mas é o significado da vida: VIVER.
A vida se resume a isso, viver.
Pensar em problemas pra que?
Problemas não passam de problemas!
Dê valor a quem te ama.
Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha e não nos deixa só, pois deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
Charlie Chaplin