Lagostas
A vida nos ensina coisas
grandes através de coisas pequenas.
Vivemos em um constante
processo de aprendizagens e adaptações. A exposição frente a situações novas,
sejam elas benéficas ou não, ocorrem diariamente. O fato é que as mudanças ocorrem
e as previsões que davam um sentimento de segurança estão ficando cada vez mais
escassas.
Se isso é bom ou ruim depende
muito da maneira como percebemos e atuamos perante as adversidades.
Várias situações na vida demonstram
este fato, desde as profissões que anteriormente vigoravam até cursos de especialização
como a datilografia. Somos uma geração que vislumbrou o nascimento e a morte do
CD, por exemplo.
Cobranças que se remetem
às inovações, ideias empreendedoras, novas possibilidades já fazem parte de nós.
Encontramos soluções pelo processo de inovação, criatividade e questionamentos
que atendem as necessidades.
“Quando uma porta de
fecha, logo se abre uma janela”. Tal ditado popular, que antes era adequado,
hoje pode ser revisto. Atualmente se uma porta se fechar, desbravamos abrir
qualquer orifício em que podemos nos deparar com uma nova oportunidade.
Ao
resgatar a frase inicial do texto, aprendemos um grande feito tendo o exemplo
da lagosta, um pequeno ser que perante adversidades de sua estrutura supera-se
e desenvolve-se constantemente.
O Dr. Abraham Twerski abordou em uma de suas palestras o
tema sobre a Lagosta. Em resumo, relatou que este é um animal que vive dentro
de uma carapaça rígida. Esta carapaça não se expande, logo surge a dúvida de
como ela pode crescer.
A carapaça é uma limitação. No
entanto, a lagosta se percebe pressionada e afetada por esta situação. Assim,
ela se esconde debaixo de pedras para se proteger e escapar de predadores. Durante
este período, sua carapaça quebra e depois de um tempo se forma novamente.
Este processo ocorre por todo tempo de vida das lagostas. O estímulo das
lagostas crescerem está no incômodo, não na limitação.
Somos muito mais do que
imaginamos ser!
Claudiane Quaglia
Psicóloga, Pedagoga
e Psicopedagoga
CRP 06/134348 –
03/07/2017
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtimo texto
ResponderExcluirÓtimo texto
ResponderExcluirBoaaaa...gostei desse texto também, mas tenho pensamento que pessoas não mudam em razao da zona de conforto que estão, mesmo diante de incômodos.
ResponderExcluirInteressante, mas assim como a lagosta estamos em constante processo de transformação. As carapaças, ou zonas de conforto como disse a colega acima, pode ou não ser condicionante para a mudança. Mas vale a reflexão!
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